Fraudadores de vestibulares cobravam até R$ 80 mil, diz PF

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Fraudadores de vestibulares cobravam até R$ 80 mil, diz PF

Polícia Federal desvendou esquema de fraude em vestibulares.
Sete líderes de quadrilhas, que agiam em 11 estados e no DF, foram presos.
A Polícia Federal prendeu sete líderes de quadrilhas que fraudavam vestibulares de medicina em faculdades de 11 estados e no Distrito Federal, nesta quarta-feira (12), na Operação Calouro. Segundo a PF, o valor das vagas girava em torno de R$ 45 mil a R$ 80 mil. Os esquemas funcionavam de duas maneiras: falsificação de documentos ou cola eletrônica. A Justiça expediu 70 mandados de prisão e a polícia ainda não divulgou o total de detidos no país. De acordo com a PF, empresários, um médico, um engenheiro e um estudante de medicina comandavam as quadrilhas e, em um ano e meio, mais de mil candidatos teriam tentado se beneficiar do esquema.
A PF informou que seis líderes de quadrilhas estavam no estado de Goiás e um em Minas Gerais. “Porém, não havia uma única área de atuação. Em qualquer faculdade de medicina em que um grupo, de pelo menos 20 candidatos, fosse cliente da quadrilha, o esquema era realizado. Dificilmente esses alunos ou as pessoas que atuavam no momento do vestibular eram do próprio estado onde acontecia a prova”, explicou o delegado federal responsável pela operação, Leonardo Damasceno.
A operação acontece em Goiás,Mato Grosso, Rondônia,Bahia, Rio Grande do Sul, São Paulo, Espírito Santo,Santa Catarina, Minas Gerais,Rio de Janeiro, Pará e Distrito Federal. Informações iniciais dão conta de que duas pessoas foram presas no Espírito Santo, até o final da manhã desta quarta-feira. São dois homens, um preso me Vila Velha e outro em Vitória. Eles atuavam como “corretores” no esquema das quadrilhas.
Seis líderes foram presos em Goiás, entre eles um engenheiro, empresários e um médico (que já possui passagens pela polícia por tentativa de fraude em concurso público e formação de quadrilha). O sétimo foi preso é um estudante de medicina, detido em Minas Gerais durante a operação. ” Todos os envolvidos formaram um patrimônio gigantesco, mas são pessoas que podem comprometer imensamente a saúde pública pois são pessoas que não são pessoas preparadas para cursarem esta faculdade”, afirmou o delegado federal.
Os detidos responderão a inquérito pelos crimes de formação de quadrilha, falsidade ideológica, falsificação de documento, uso de documento falso e lavagem de dinheiro, segundo a Polícia Federal.
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Fonte: G1

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